Como é feito o diagnóstico de uma trombofilia hereditária?
Trombofilias hereditárias são condições genéticas que fazem com que uma pessoa tenha um risco aumentado de sofrer tromboembolismo venoso, incluindo a trombose venosa profunda (TVP) de membros inferiores, o tromboembolismo pulmonar (TEP) e tromboses de sítios incomuns como a trombose cerebral e abdominal.
O que significa trombofilia?
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Quando suspeitar de uma trombofilia hereditária?
Na população geral a idade mediana para ocorrência da primeira trombose é ao redor dos 60-65 anos de idade. Então o primeiro fator que nos leva a suspeitar de uma trombofilia hereditária é quando uma pessoa tem uma trombose em idade jovem, antes dos 40-50 anos de idade.
A história familiar também é um dado clínico muito importante na avaliação de uma suspeita de trombofilia hereditária. Uma pessoa que tenha mais de um parente de primeiro grau com história de ter tido trombose em idade jovem (antes dos 50 anos de idade) é alguém com uma chance maior de ter este diagnóstico.
Quadros trombóticos mais graves, como tromboses repetidas ou tromboses em locais incomuns como as tromboses cerebrais ou dos vasos intra-abdominais, são situações que nos levam a considerar a hipótese de uma trombofilia.
Quais são as trombofilias hereditárias mais importantes?
Existem diversas alterações sendo descritas como formas de trombofilias hereditárias, mas as que tem uma associação mais clara e certa com o aumento do risco trombótico são as seguintes:
tabela
Diagnóstico
O diagnóstico das trombofilias hereditárias e adquiridas é feito através de exames laboratoriais específicos:
Momento da investigação do diagnóstico
É muito importante que o diagnóstico de uma trombofilia hereditária seja feita de forma cuidadosa. Os exames genéticos do diagnóstico do fator V de Leiden e da mutação do gene da protrombina não sofrem interferências importantes, mas os testes para dosagem dos anticoagulantes naturais sofrem diversas interferências. Eles não devem ser coletados no período próximo a ocorrência do evento trombótico, devendo-se esperar pelo menos três meses para realizar a coleta. Além disso, existem muitas condições clínicas que podem afetar o resultado, como a doença hepática crônica, síndrome nefrótica, sepse, entre outros. Alguns medicamentos podem interferir com estes resultados, sendo necessária a suspensão deles por períodos variados (dependendo do medicamento) para ser feita a coleta.
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